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Companhia Paulo Ribeiro

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Maurice Accompagné
Convento São Francisco, Coimbra
30 Novembro 21H

Um século de composição musical

Um século que cruza intensamente a música com o corpo

Um corpo que se torna cada vez mais musical

Um corpo social

Um corpo político

Um corpo que sintetiza o mundo

Um corpo que respira o mundo e a música sempre presente a prolongar o corpo a amenizar o mundo.

Compositores locais sem geografia nem tempo delimitado

Compositores com som e corpo universais.

Em 2024, a Companhia Paulo Ribeiro inicia uma Trilogia partindo de diferentes épocas: o início do século XX, os anos 60 e a atualidade, inspirando-se na música e nos seus compositores. A música será a respiração do tempo, dos constrangimentos e das esperanças dos anos que se foram vivendo. Três peças coreográficas diferentes que procuram uma unidade na sua diversidade formal e musical (e sentimental), que se inspiram primeiro na música e, a seguir, na vida e na sensibilidade dos compositores escolhidos.

MAURICE ACCOMPAGNÉ, a primeira parte da trilogia, irá incidir sobre o início do século XX, cruzando a vida e a obra de Luís de Freitas Branco e de Maurice Ravel.

Paulo Ribeiro quer cruzar tempos, realidades e geografias diferentes, lembrar como a música e o corpo transcendem o momento e nos ligam irremediavelmente uns aos outros, se possível transcrever a dimensão e a elevação que a música e o corpo possuem, independentemente das contingências e dos momentos mais ou menos propícios que os moldam. É claramente pelo corpo e pela música que nós estamos todos conectados para além da banalidade e da espuma dos dias.

Maurice Accompangné
Convento São Francisco, Coimbra
30 Novembro 21H00

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Duração Aprox.
70 min

Classificação Etária
Maiores de 6 anos

Preço
13,00€ a 15,00€ (descontos para estudantes, maiores de 65 anos, grupos de 10 ou mais pessoas, desempregados, profissionais do espectáculo)

ficha artística

coreografia e direcção artística
Paulo Ribeiro
coordenação musical
Luis Tinoco
assistente do coreógrafo
Ana Moreno
interpretação
Diogo M. Santos, Liliana Oliveira,
Marta Cardoso, Rodrigo Loureiro
desenho de luz
Nuno Meira
figurinos
José António Tenente
música
Benjamin Britten, Joly Braga Santos, Louis Andriessen,
Luís de Freitas Branco, Luís Tinoco (composição original),
Maurice Ravel
produção
Companhia Paulo Ribeiro
co-produção 2024-26
Centro Cultural de Belém, Teatro Nacional São João, Convento São Francisco, Festival de Danse de Cannes, São Luiz Teatro Municipal

A Companhia Paulo Ribeiro é uma estrutura financiada pela República Portuguesa/Direcção-Geral das Artes, com o apoio de Câmara Municipal de Cascais/Fundação Dom Luís I, Fundação “la Caixa”/BPI.

Paulo Ribeiro

Biografia

© PÚBLICO, 2018

 

Natural de Lisboa, Paulo Ribeiro iniciou os seus estudos em dança em Bruxelas e começou o seu percurso como bailarino em diversas companhias belgas e francesas. Mas foi enquanto coreógrafo que acabou por desenvolver o seu percurso, estreando-se em 1984, em Paris, no âmbito da companhia Stridanse, da qual foi cofundador. Quatro anos depois, já em Portugal, começou a sua colaboração com a Companhia de Dança de Lisboa e com o Ballet Gulbenkian. A partir de 1991, o seu trabalho coreográfico expandiu-se no plano internacional, com a criação de obras para companhias de renome internacional como Nederlands Dans Theater; Grand Théâtre de Genève; Centre Chorégraphique de Nevers e Ballet de Lorraine.

Com a criação da Companhia Paulo Ribeiro, em 1995, o coreógrafo encontrou o espaço para afirmar a sua própria linguagem e trabalho de autor.

Foi Comissário do ciclo “Dancem”, em 1996 e 1997, no Teatro Nacional São João e, em 1998, assumiu a Direcção-Geral e de Programação do Teatro Viriato, em Viseu. Foi Comissário para a Dança em Coimbra 2003 – Capital Nacional da Cultura. No mesmo ano, recebeu o convite para dirigir o Ballet Gulbenkian, um trabalho pelo qual seria premiado. Em 2006, após a extinção do Ballet Gulbenkian, regressou ao Teatro Viriato, para retomar a direcção. Em 2014, foi homenageado pela Câmara Municipal de Viseu com a Medalha Municipal de Mérito, pelo seu contributo de reconhecida importância para o concelho de Viseu. Manteve-se no cargo até 2016, data em que saiu para assumir a direcção artística da Companhia Nacional de Bailado, a convite do Ministério da Cultura. Em 2019, lançou o projecto Casa da Dança, em Almada.

Em paralelo, participou como coreógrafo em diversas produções, nomeadamente na ópera, encenando a ópera Três Extravagâncias para a Casa da Música, no âmbito de Capicua 2002, e no cinema, para o filme La Valse, de João Botelho. A par do trabalho de criação, Paulo Ribeiro tem-se dedicado à formação, orientando vários workshops em Portugal e em países por onde a companhia tem passado. Lecciona a disciplina de Composição Coreográfica, no âmbito do mestrado de Criação Coreográfica Contemporânea, promovido pela Escola Superior de Dança, e deu aulas no Conservatório Nacional de Dança.

Em 2022, regressou à direcção artística da sua companhia e, em 2023, inicia um novo capítulo em Cascais, onde a companhia passa a estar sediada, para dar continuidade ao trabalho de pesquisa, de criação, de produção, de difusão e de formação em dança contemporânea.

Paulo Ribeiro assina uma obra plural com mais de 40 criações que tem sido distinguida com diversos prémios nacionais e internacionais de relevo, como o Prémio Acarte/Maria Madalena de Azeredo Perdigão, atribuído em conjunto com Clara Andermatt; o Prix d’Auteur nos V Rencontres Chorégraphiques Internationales de Seine-Saint-Denis (França); o New Coreography Award pelo Bonnie Bird Fund-Laban Centre (Reino Unido); o Prix d’Interpretation Collective pela ADA- MI (França); o Prémio do Público no Dance Week Festival (Croácia); o Prémio Bordalo da Casa da Imprensa; e o Prémio para Melhor Coreografia pela Sociedade Portuguesa de Autores.

A Companhia

A Companhia Paulo Ribeiro é uma das mais reconhecidas companhias de dança contemporânea portuguesa, tanto a nível nacional como internacional.

Fundada em 1995 por Paulo Ribeiro, um dos principais rostos do movimento transformador Nova Dança Portuguesa, surgiu na sequência de vários anos de trabalho junto de algumas das mais prestigiadas companhias europeias e para dar espaço à sua voz artística.

Ao longo destes trinta anos, a obra plural da companhia marcou presença regular nas principais salas de espectáculo nacionais, bem como por toda a Europa, Brasil e Estados Unidos da América. Um percurso que convoca cerca de 40 produções e cuja linguagem contemporânea tem sido reconhecida com alguns dos mais importantes prémios nacionais e estrangeiros na área da dança, e documentada em dois livros: “Corpo de Cordas” (Assírio & Alvim, 2005), de Cláudia Galhós, e “Uma Coisa Concreta” (CPR, 2015), coordenado por Tiago Bartolomeu Costa.

Entre 1998 e 2022, a Companhia fixou-se no Teatro Viriato, em Viseu, cujo projeto criou e implementou e que Paulo Ribeiro dirigiu durante quase duas décadas.

Paralelamente, a companhia tem sido responsável por um importante projecto de formação e produção de acções educativas para o público escolar na área da dança.

Em Janeiro de 2023, a estrutura passa a estar sediada em Cascais, para dar continuidade à sua missão de pesquisa, criação artística e circulação de espectáculos, bem como de formação e programação com ligação à comunidade local e às suas instituições.

A Equipa

Direcção Artística
Paulo Ribeiro

Intérpretes

Diogo M. Santos
Intérprete de Dança Contemporânea formado pelo Balleteatro – Escola Profissional em 2014. Em Inglaterra, frequentou a Northern School of Contemporary Dance, onde fez o Foundation Course in Contemporary Dance e o BA (Hons) Dance (Contemporary). O Ballet Contemporâneo do Norte, Companhia Instável, Marianela Boán e a companhia irlandesa Instant Dissidence são alguns dos nomes que fazem parte do seu percurso.

Liliana Oliveira
Bailarina desde os 12 anos, tendo frequentado os cursos de Dança do Lugar Presente e Ginasiano, e o Curso Intensivo de Interpretação Coreográfica na Companhia Instável. Foi intérprete para Companhia de dança Kale, Companhia Instável, Cie 7273, Eldad Ben-Sasson, Mafalda Deville, Joana Providência, Victor Hugo Pontes, entre outros.

Maria Martinho
Concluiu o Curso de Dança na Escola de Dança do Conservatório Nacional em 2020. É licenciada em Dança pela Escola Superior de Dança e frequentou, no contexto do programa Erasmus, na Codarts, em Roterdão. Foi intérprete em criações de João Fernandes e Ângelo Cid Neto.

Rodrigo Loureiro
Intérprete de dança contemporânea, é formado pela Escola de Dança Lugar Presente desde 2019. Licenciado em Dance Artist, pela ArtEZ University of the Arts. Realizou um estágio profissional na companhia de dança Skånes Dansteater e trabalhou com artistas de renome como Örjan Andersson, Maciej Kuzminski, Joana Providência, António Cabrita e São Castro, entre outros.

Marta Cardoso
Intérprete de dança contemporânea, licenciada pela Escola Superior de Dança em 2024. Realizou um estágio profissional na Companhia Instável, com Helder Seabra e foi intérprete em criações de Juliana Fernandes, Amélia Bentes, João Fernandes, Tânia Carvalho e Victor Hugo Pontes.


Assistente de Direcção
Ana Moreno

Coordenação Geral
Pedro Jordão
geral@pauloribeiro.com

Comunicação
Luís Hipólito
comunicacao@pauloribeiro.com

Arquivo
Rodrigo Gonçalves

Notícias

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