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Companhia Paulo Ribeiro

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Sem um nós não pode haver voz
Centro de Artes de Águeda
3 de Maio 21H30

Será que se pode dançar Bergman? E, se sim, será o quê? Que corpo será esse? Que dinâmica terá?
Inspirado na vida e universo do cineasta sueco, Paulo Ribeiro transforma o solo interpretado por si em Sem um tu não pode haver um eu, em 2014, num movimento colectivo. Se, anteriormente, o coreógrafo se interrogava sobre a relação do homem com o seu reflexo e a essência passava pelo confronto e castigo do corpo, nesta (re)criação, o coreógrafo procura desconstruir o léxico inicial, para descobrir pontos de luz. Dança-se com a densidade comum à obra de Bergman, para criar texturas e dinâmicas que convocam humor e emoção, numa procura de celebração do corpo em permanência.

Sem um nós não pode haver voz
Centro de Artes de Águeda, Águeda
3 Maio 21H30

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Duração Aprox.
60 min

Classificação etária
Maiores de 12 anos

Coreografia, Direcção Artística e Selecção Musical
Paulo Ribeiro

Assistente do coreógrafo
Ana Moreno

Interpretação
Afonso Cunha
Diogo M. Santos
Liliana Oliveira
Maria Martinho
Rita Ferreira
Rodrigo Loureiro

Música
Bach – Cello Suites (Pablo Casals): Cello Suite #5 In C Minor, BWV 1011 – Prélude; Robert Wyatt: Hasta Siempre Comandante, Insensatez, Shrinkrap; Carlos Lázzari Y Su Orquesta: La Puñalada; Franz Koglman – IX: O Moon My Pin-Up, Third Movement, Distinctions; Mindel Band: Perentem; Magnus Lindberg / Ictus Clarinet Quintet – Related Rocks

Voz
Bárbara Guimarães
Clara Andermatt

Desenho de Luz
Nuno Meira

Figurinos
José António Tenente

Texto
Ingmar Bergman

Assistência de Luz
João Rodrigues

Gravação e Edição de Voz
Nuno Braga

Fotografia e vídeo
Joaquim Leal

Coordenação Geral
Pedro Jordão

Comunicação
Patrícia Cuan

Produção
Companhia Paulo Ribeiro

Co-produção
Convento São Francisco

Apoios
Câmara Municipal de Cascais/Fundação Dom Luís I, Câmara Municipal de Coimbra, Fundação “la Caixa”/BPI

Agradecimentos
Fundação Oriente

A Companhia Paulo Ribeiro é uma estrutura financiada pela República Portuguesa/Direcção-Geral das Artes.

Paulo Ribeiro

Biografia

© PÚBLICO, 2018

 

Natural de Lisboa, Paulo Ribeiro iniciou os seus estudos em dança em Bruxelas e começou o seu percurso como bailarino em diversas companhias belgas e francesas. Mas foi enquanto coreógrafo que acabou por desenvolver o seu percurso, estreando-se em 1984, em Paris, no âmbito da companhia Stridanse, da qual foi cofundador. Quatro anos depois, já em Portugal, começou a sua colaboração com a Companhia de Dança de Lisboa e com o Ballet Gulbenkian. A partir de 1991, o seu trabalho coreográfico expandiu-se no plano internacional, com a criação de obras para companhias de renome internacional como Nederlands Dans Theater; Grand Théâtre de Genève; Centre Chorégraphique de Nevers e Ballet de Lorraine.

Com a criação da Companhia Paulo Ribeiro, em 1995, o coreógrafo encontrou o espaço para afirmar a sua própria linguagem e trabalho de autor.

Foi Comissário do ciclo “Dancem”, em 1996 e 1997, no Teatro Nacional São João e, em 1998, assumiu a Direcção-Geral e de Programação do Teatro Viriato, em Viseu. Foi Comissário para a Dança em Coimbra 2003 – Capital Nacional da Cultura. No mesmo ano, recebeu o convite para dirigir o Ballet Gulbenkian, um trabalho pelo qual seria premiado. Em 2006, após a extinção do Ballet Gulbenkian, regressou ao Teatro Viriato, para retomar a direcção. Em 2014, foi homenageado pela Câmara Municipal de Viseu com a Medalha Municipal de Mérito, pelo seu contributo de reconhecida importância para o concelho de Viseu. Manteve-se no cargo até 2016, data em que saiu para assumir a direcção artística da Companhia Nacional de Bailado, a convite do Ministério da Cultura. Em 2019, lançou o projecto Casa da Dança, em Almada.

Em paralelo, participou como coreógrafo em diversas produções, nomeadamente na ópera, encenando a ópera Três Extravagâncias para a Casa da Música, no âmbito de Capicua 2002, e no cinema, para o filme La Valse, de João Botelho. A par do trabalho de criação, Paulo Ribeiro tem-se dedicado à formação, orientando vários workshops em Portugal e em países por onde a companhia tem passado. Lecciona a disciplina de Composição Coreográfica, no âmbito do mestrado de Criação Coreográfica Contemporânea, promovido pela Escola Superior de Dança, e deu aulas no Conservatório Nacional de Dança.

Em 2022, regressou à direcção artística da sua companhia e, em 2023, inicia um novo capítulo em Cascais, onde a companhia passa a estar sediada, para dar continuidade ao trabalho de pesquisa, de criação, de produção, de difusão e de formação em dança contemporânea.

Paulo Ribeiro assina uma obra plural com mais de 40 criações que tem sido distinguida com diversos prémios nacionais e internacionais de relevo, como o Prémio Acarte/Maria Madalena de Azeredo Perdigão, atribuído em conjunto com Clara Andermatt; o Prix d’Auteur nos V Rencontres Chorégraphiques Internationales de Seine-Saint-Denis (França); o New Coreography Award pelo Bonnie Bird Fund-Laban Centre (Reino Unido); o Prix d’Interpretation Collective pela ADA- MI (França); o Prémio do Público no Dance Week Festival (Croácia); o Prémio Bordalo da Casa da Imprensa; e o Prémio para Melhor Coreografia pela Sociedade Portuguesa de Autores.

A Companhia

A Companhia Paulo Ribeiro é uma das mais reconhecidas companhias de dança contemporânea portuguesa, tanto a nível nacional como internacional.

Fundada em 1995 por Paulo Ribeiro, um dos principais rostos do movimento transformador Nova Dança Portuguesa, surgiu na sequência de vários anos de trabalho junto de algumas das mais prestigiadas companhias europeias e para dar espaço à sua voz artística.

Ao longo destes trinta anos, a obra plural da companhia marcou presença regular nas principais salas de espectáculo nacionais, bem como por toda a Europa, Brasil e Estados Unidos da América. Um percurso que convoca cerca de 40 produções e cuja linguagem contemporânea tem sido reconhecida com alguns dos mais importantes prémios nacionais e estrangeiros na área da dança, e documentada em dois livros: “Corpo de Cordas” (Assírio & Alvim, 2005), de Cláudia Galhós, e “Uma Coisa Concreta” (CPR, 2015), coordenado por Tiago Bartolomeu Costa.

Entre 1998 e 2022, a Companhia fixou-se no Teatro Viriato, em Viseu, cujo projeto criou e implementou e que Paulo Ribeiro dirigiu durante quase duas décadas.

Paralelamente, a companhia tem sido responsável por um importante projecto de formação e produção de acções educativas para o público escolar na área da dança.

Em Janeiro de 2023, a estrutura passa a estar sediada em Cascais, para dar continuidade à sua missão de pesquisa, criação artística e circulação de espectáculos, bem como de formação e programação com ligação à comunidade local e às suas instituições.

A Equipa

Direcção Artística
Paulo Ribeiro

Intérpretes

Afonso Cunha
Iniciou o seu percurso na dança com breakdance em 2006, e dança contemporânea em 2012. Completou o curso profissional de dança no Balleteatro três anos depois, tendo ingressado posteriormente na Salzburgo Experimental Academy of Dance. Foi intérprete em criações de Né Barros e de Helder Seabra para a Companhia Instável, entre outros.

Diogo M. Santos
Intérprete de Dança Contemporânea formado pelo Balleteatro – Escola Profissional em 2014. Em Inglaterra, frequentou a Northern School of Contemporary Dance, onde fez o Foundation Course in Contemporary Dance e o BA (Hons) Dance (Contemporary). O Ballet Contemporâneo do Norte, Companhia Instável, Marianela Boán e a companhia irlandesa Instant Dissidence são alguns dos nomes que fazem parte do seu percurso.

Liliana Oliveira
Bailarina desde os 12 anos, tendo frequentado os cursos de Dança do Lugar Presente e Ginasiano, e o Curso Intensivo de Interpretação Coreográfica na Companhia Instável. Foi intérprete para Companhia de dança Kale, Companhia Instável, Cie 7273, Eldad Ben-Sasson, Mafalda Deville, Joana Providência, Victor Hugo Pontes, entre outros.

 

Maria Martinho
Concluiu o Curso de Dança na Escola de Dança do Conservatório Nacional em 2020. É licenciada em Dança pela Escola Superior de Dança e frequentou, no contexto do programa Erasmus, na Codarts, em Roterdão. Foi intérprete em criações de João Fernandes e Ângelo Cid Neto.

 

Rita Ferreira
Completou o Curso de Dança da Escola de Dança do Conservatório Nacional em 2019 e obteve o Diplôme National Supérieur Professionnel da Pôle National Supérieur de Danse Rosella Hightower. Foi intérprete da Compagnie Pantai e da Cannes Jeune Ballet, em França.

 

Rodrigo Loureiro
Intérprete de dança contemporânea, é formado pela Escola de Dança Lugar Presente desde 2019, e encontra-se no último ano de licenciatura em Dance Artist, pela ArtEZ University of the Arts. Realizou um estágio profissional na companhia de dança Skånes Dansteater e trabalhou com artistas de renome como Örjan Andersson, Maciej Kuzminski, Joana Providência, António Cabrita e São Castro, entre outros.


Assistente de Direcção
Ana Moreno

Coordenação Geral
Pedro Jordão
geral@pauloribeiro.com

Comunicação
Patrícia Cuan
comunicacao@pauloribeiro.com

Arquivo
Rodrigo Gonçalves

Notícias

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