A Festa (da Insignificância)
2015O processo criativo é quase sempre angustiante mas também festivo. Inevitavelmente, celebramos a totalidade das nossas possibilidades físicas e mentais. Há sempre uma entrega que nos ultrapassa. Há sempre surpresa e festa. Há sempre uma dimensão de ritual que nos transforma, que vivifica, que altera, que nos aproxima do outro. A Festa (da Insignificância) surge para dar corpo às motivações interiores e secretas, à utopia, à expectativa e à vontade de criar uma plataforma de entendimentos e cumplicidades. E isso não se limita ao espaço circunscrito do palco. Estende-se a todos os que estão presentes, sejam eles passivos ou activos.