Azul Esmeralda
1997A partir das definições das cores azul, “um movimento de afastamento do homem e, ao mesmo tempo, um movimento dirigido unicamente para o seu próprio centro” e esmeralda, “ambivalente, cujas características podem sugerir ciências ocultas e malditas mas também clarividência, fertilidade e imortalidade”, por Wassily Kandinsky, e da sua contradição de cor e de significado, Paulo Ribeiro constrói uma criação sobre a dinâmica da violência, da banalidade e da futilidade, tomando como princípio a ilustração do ser humano bestial, posto a nu pela sua incapacidade de gerir contradições.
Azul Esmeralda é uma obra excessiva e, por excesso, torna-se numa celebração desenfreada da estupidez, da violência sem objectivo definido e da futilidade insaciável da alegria.