pt
en

Azul Esmeralda

1997

A partir das definições das cores azul, “um movimento de afastamento do homem e, ao mesmo tempo, um movimento dirigido unicamente para o seu próprio centro” e esmeralda, “ambivalente, cujas características podem sugerir ciências ocultas e malditas mas também clarividência, fertilidade e imortalidade”, por Wassily Kandinsky, e da sua contradição de cor e de significado, Paulo Ribeiro constrói uma criação sobre a dinâmica da violência, da banalidade e da futilidade, tomando como princípio a ilustração do ser humano bestial, posto a nu pela sua incapacidade de gerir contradições.
Azul Esmeralda é uma obra excessiva e, por excesso, torna-se numa celebração desenfreada da estupidez, da violência sem objectivo definido e da futilidade insaciável da alegria.

 

Coreografia
Paulo Ribeiro

Intérpretes
Cláudia de Serpa Soares
Leonor Keil
Mathilde Lapostolle
Paola Morena
Paulo Ribeiro
Peter Michael Dietz
Rowan Thorpe

Música
Nuno Rebelo

Cenografia e Adereços
Ideia Fixa

Figurinos
Maria Gonzaga

Desenho de Luz
Paulo Graça

Co-produção
Teatro Nacional de São João, Companhia Paulo Ribeiro

Apoios
Ministério da Cultura, Prix d’auteur du Conseil Général de La Seine Saint-Denis, França (Rencontres Chorégraphiques Internationales, 1996)

Este website utiliza Cookies. Ao navegar neste website, concorda com a nossa Política de Privacidade.
Ler mais