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Sem um nós não pode haver voz (Espectáculo)

Será que se pode dançar Bergman? E se sim, será o quê? Que corpo será esse? Que dinâmica terá?
Inspirado na vida e universo do cineasta sueco, Paulo Ribeiro transforma o solo interpretado por si em “Sem um tu não pode haver um eu”, em 2014, num movimento colectivo. Se anteriormente o coreógrafo se interrogava sobre a relação do homem com o seu reflexo e a essência passava pelo confronto e castigo do corpo, nesta (re)criação, o coreógrafo procura desconstruir o léxico inicial para descobrir pontos de luz. Dança-se com a densidade comum à obra de Bergman para criar texturas e dinâmicas que convocam humor e emoção, numa procura de celebração do corpo em permanência.


Apresentações:

2023
Academia de Artes do Estoril – 26 Maio (estreia)
FIDANC, Teatro Garcia de Resende (Évora) – 23 Setembro
Convento São Francisco (Coimbra) – 15 Dezembro

2024
Teatro Municipal da Covilhã – 20 Janeiro

"Em palco, os cinco bailarinos vão-se depois virando e abrindo aos outros, pouco a pouco, cruzando pela primeira vez olhares e dando sinal de rebentarem as suas bolhas individuais. Entre a expectativa e a desconfiança, começam a procurar-se e a perceber que só apoiados uns nos outros conseguem reerguer-se.  (...) Ainda assim, é o instante em que emerge a importância do colectivo, em que mesmo sem lhes escutarmos uma só palavra reconhecemos uma voz colectiva."
Gonçalo Frota, in Público, 25.05.2023
"Paulo Ribeiro regressa à criação coreográfica para nos virar do avesso – tal qual nos filmes e peças de Bergman. E há de tudo: melancolia, celebração, festejo e silêncios definidos como se estivéssemos em queda num abismo. (...) O movimento é agora coletivo e não deixa de ter um lado dramatúrgico bem presente. Ouvem-se vozes que nos falam da importância da ligação entre corpos, e da importância de uma voz coletiva que se ergue na esperança por melhores dias."
Ricardo Ramos Gonçalves, in Observador, 26.05.2023

Coreografia, Direcção Artística e Selecção Musical
Paulo Ribeiro

Interpretação
Afonso Cunha
Liliana Oliveira
Maria Martinho
Mariana Vasconcelos
Rita Ferreira

Voz

Bárbara Guimarães
Clara Andermatt

Desenho de Luz
Nuno Meira

Figurinos
José António Tenente

Música
Bach – Cello Suites (Pablo Casals): Cello Suite #5 In C Minor, BWV 1011 – Prélude; Robert Wyatt: Hasta Siempre Comandante, Insensatez, Shrinkrap; Carlos Lázzari Y Su Orquesta: La Puñalada; Franz Koglman – IX: O Moon My Pin-Up, Third Movement, Distinctions; Mindel Band: Perentem; Magnus Lindberg / Ictus Clarinet Quintet – Related Rocks

Textos
Ingmar Bergman

Gravação e Edição de Voz
Nuno Braga

Fotografia e Vídeo
Pedro Sadio

Coordenação Geral
Pedro Jordão

Comunicação
Patrícia Cuan

Produção Executiva
Rita Monteiro

Produção
Companhia Paulo Ribeiro

Co-produção
Convento São Francisco

Apoios
Câmara Municipal de Cascais/Fundação Dom Luís I, Câmara Municipal de Coimbra, Fundação “la Caixa”/BPI

Agradecimentos
Bárbara Guimarães, Fundação Oriente

A Companhia Paulo Ribeiro é uma estrutura financiada pela República Portuguesa/Direcção-Geral das Artes.

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