Sem um nós não pode haver voz (Espectáculo)
Será que se pode dançar Bergman? E se sim, será o quê? Que corpo será esse? Que dinâmica terá?
Inspirado na vida e universo do cineasta sueco, Paulo Ribeiro transforma o solo interpretado por si em “Sem um tu não pode haver um eu”, em 2014, num movimento colectivo. Se anteriormente o coreógrafo se interrogava sobre a relação do homem com o seu reflexo e a essência passava pelo confronto e castigo do corpo, nesta (re)criação, o coreógrafo procura desconstruir o léxico inicial para descobrir pontos de luz. Dança-se com a densidade comum à obra de Bergman para criar texturas e dinâmicas que convocam humor e emoção, numa procura de celebração do corpo em permanência.
Apresentações:
2023
Academia de Artes do Estoril – 26 Maio (estreia)
FIDANC, Teatro Garcia de Resende (Évora) – 23 Setembro
Convento São Francisco (Coimbra) – 15 Dezembro
2024
Teatro Municipal da Covilhã – 20 Janeiro