Mark Tompkins está de volta a Lisboa e é o convidado da Companhia para mais um Laboratório Coreográfico.
Ao longo de cinco dias, os participantes terão a oportunidade de mergulhar no universo do reconhecido coreógrafo e bailarino norte-americano e de aprofundar a prática de improvisação através de técnicas de composição em tempo real.
O Laboratório conta ainda com a participação do músico Nuno Rebelo, compositor, guitarrista experimental e colaborador habitual nos espectáculos de improvisação de bailarinos de renome como Boris Chamartz, Mark Tompkins, Mathilde Monnier e Vera Mantero, entre muitos outros.
Horário: 10.00 – 17.00
Preço: 100€
Inscrições até 17 Julho através do seguinte formulário
Destinatários: Estudantes do ensino superior e profissionais com formação e experiência em Artes Performativas
O Laboratório será composto por duas partes:
LAB I – Serious Fun
A prática da improvisação não consiste tanto em passar de um estado para outro – passivo/activo, mover/testemunhar, centro/apoio, dentro/fora – mas na integração destes papéis num fluxo simultâneo e contínuo de sensações, percepção e estados.
A exploração do tocar/ser tocado é um estudo simples mas complexo da curiosidade e do testemunhar através do toque. Os papéis activos e passivos, definidos no início, misturam-se e dissolvem-se progressivamente, criando jogo. Reconhecer a mudança através do jogo é um dos elementos mais excitantes da improvisação, assim como compreender o testemunhar como um estado activo. Mesmo em momentos de extrema fisicalidade ou imobilidade está-se a actuar e a testemunhar. O movimento torna-se uma experiência fascinante, confusa e emocionante.
LAB II – Movimento Audível, Som Visível
A prática da Composição em Tempo Real é fundamentalmente a mesma para dançarinos e músicos. As principais diferenças residem na utilização do corpo – o instrumento – e na motivação para actuar. Para um bailarino, o corpo, na sua relação com um objecto, é o instrumento e a principal motivação é criar som, ser ouvido. Para um músico, o corpo na sua relação com um objecto é o instrumento e a motivação primária é criar som, por outras palavras, ser ouvido. Os participantes são convidados a investigar as semelhanças e diferenças entre os seus respectivos pontos de vista, enfatizando e jogando com as zonas de intersecção e contaminação.