Será que se pode dançar Bergman? E se sim, será o quê? Que corpo será esse? Que dinâmica terá?
Inspirado na vida e universo do cineasta sueco, Paulo Ribeiro transforma o solo interpretado por si em “Sem um tu não pode haver um eu” (2014) num movimento colectivo. Se anteriormente o coreógrafo se interrogava sobre a relação do homem com o seu reflexo e a essência passava pelo confronto e castigo do corpo, nesta (re)criação, o coreógrafo procura desconstruir o léxico inicial para descobrir pontos de luz. Dança-se com a densidade comum à obra de Bergman para criar texturas e dinâmicas que convocam humor e emoção, numa procura de celebração do corpo em permanência.
Agenda
Sem um nós não pode haver voz
Academia de Artes do Estoril
26, 27 Maio 21H30 / 28 Maio 16H00
Coreografia, Direcção Artística e Selecção Musical
Paulo Ribeiro
Interpretação
Afonso Cunha
Liliana Oliveira
Maria Martinho
Mariana Vasconcelos
Rita Ferreira
Música
Bach – Cello Suites (Pablo Casals): Cello Suite #5 In C Minor, BWV 1011 – Prélude; Robert Wyatt: Hasta Siempre Comandante, Insensatez, Shrinkrap; Carlos Lázzari Y Su Orquesta: La Puñalada; Franz Koglman – IX: O Moon My Pin-Up, Third Movement, Distinctions; Mindel Band: Perentem; Magnus Lindberg / Ictus Clarinet Quintet – Related Rocks
Voz
Bárbara Guimarães
Clara Andermatt
Desenho de Luz
Nuno Meira
Figurinos
José António Tenente
Texto
Ingmar Bergman
Assistência de Luz
João Rodrigues
Gravação e Edição de Voz
Nuno Braga
Fotografia e Vídeo
Pedro Sadio
Coordenação Geral
Pedro Jordão
Comunicação
Patrícia Cuan
Produção Executiva
Rita Monteiro
Produção
Companhia Paulo Ribeiro
Co-produção
Convento São Francisco
Apoios
Câmara Municipal de Cascais/Fundação Dom Luís I, Câmara Municipal de Coimbra, Fundação “la Caixa”/BPI
Agradecimentos
Fundação Oriente
A Companhia Paulo Ribeiro é uma estrutura financiada pela República Portuguesa/Direcção-Geral das Artes.